sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

NESTA SEMANA ANOTHER BRICK IN THE WALL FEZ 36 ANOS

Mas para quem  sabe o que é rock and roll e gosta de Pink Floyd, falar da música apenas, seria uma hiperdesvalorização do Pink Floyd... sim, é isso mesmo... porque para quem curte rock an roll, Pink Floyd é religião.



Vamos aos fatos, Pink Floyd é uma das maiores bandas de rock progressivo e a música em si, diferentemente do que pensam os ativistas da liberdade, apesar de nos lembrar da Queda do Muro de Berlim, ela tem um significado que vai muito mais além.

Veia de roqueiro é como um casulo de borboletas pronto a se arrebentar, pois nossa ligação com a música, navega em coisas que são desmemerizadas. Ó... eu amo palavras que a microsoft office não conhece. Eu amo ser diferente musicalmente. Gosto do erudito, mas detesto suas pretensões máximas de que são o supra sumo da arte musical. Odeio também essa história de transformar a música num objeto formatado que apenas quem sabe ler uma partitura é bom na arte. E nem me falem dessa mesmice nojenta de fazer da música algo sexualizado, nojento, e que principalmente, aniquila animais em espetáculos de coices e dor para o coitado que deve ser o rei da manada, quedar-se não num lamento, mas numa revolta de precisar ser sacrificado de forma cruel para a glorificação humana. Como roqueira, como amante da natureza selvagem, como defensora da biodiversidade, eu decretaria o FINAL DE QUALQUER ESPETÁCULO QUE ENVOLVE ANIMAIS e multaria em milhões de libras (quem fala em dólar hoje, é pobre)quem os promove e também quem acha lindo ver um touro ou um boi com uma barrigueira presa a sua barriga e seu órgão genital sendo esmagado. ISTO NÃO É ESPETÁCULO DE MÚSICA, ISTO É ESPETÁCULO DE SACRIFÍCIO!Ao contrário do que dizem, roqueiros não são e nunca foram do mal... nós pregamos, cantamos e nos juntamos por um mundo melhor, um mundo justo para que todo ser vivo seja respeitado e glorificado em sua mais esplendorosa natureza... A VIDA!

Mas voltando ao assunto principal, a música citada acima é nada mais que um desabafo de Roger Waters. Another Brick in the Wall foi composta em três partes pelo baixista e principal músico do Pink Floyd, o já citado Roger Waters. E que venham me falar que ele não era nada... farei com a pessoa o mesmo que vaqueiros e cowboys fazem com o boi, um belo chute com uma bota contendo esporas para castigar o escroto de um animal indefeso.

Water foi e é um gênio como pucos, e sozinho,  produziu um dos maiores concertos de rock da história, The Wall — Live in Berlin, com um público estimado de duzentas mil pessoas. Ele é um lenda!

Brigou com a banda, distanciou-se, separou-se da mesma e continuou sendo Roger Waters. Coisa para poucos, pois muitos querem ter sua imagem distanciada daquilo que um dia foi um sonho sonhado por muitos, mas que virou ambição para os grandes produtores e gravadoras.

Another Brik in the Wall foi e é realmente um hino. Lembrar-se do Muro de Berlim e fazer uma ligação direta com a música acredito ser motivo de orgulho para o músico, mas como já frisei, ela foi algo muito maior.



Another Brick in the Wall foi composta em três partes como uma ópera rock, pelo próprio Waters, e muito mais do que pensamos foi composta pensada sobre a sua vida e não na Queda do Muro de Berlim (astros do rock e celebridades tem vida fora dos palcos e das câmeras, dá pra dar um tempo pros caras?)

Ela é dessa forma dividida: “Parte I” (Memórias), “Parte II” (Educação) e “Parte III” (Drogas). 

A COMPOSIÇÃO E SEU CONCEITO

Cada uma das três partes tem uma similar, senão a mesma melodia e estrutura lírica (a letra não é a mesma, com exceção do refrão “all in all”) e cada uma é mais barulhenta e enfurecida do que a anterior, crescendo da tristeza da “Parte I” para a protestante “Parte II” para a furiosa “Parte III”. Esta melodia é repetida em quase todas as músicas do álbum, apesar da forma diferente cada vez.

Parte I - Enredo

O “Thin Ice” (gelo fino) discutido durante a canção anterior quebra quando Pink se torna mais velho e toma conhecimento da morte de seu pai. Pink é devastado por esta realidade e começa a construir o “Muro”.


Parte II - O coral escolar

Para a “Parte II”, o Pink Floyd precisou de um coral escolar, e o produtor Bob Ezrin pediu ao engenheiro de som Nick Griffiths para que encontrasse um. Griffiths abordou o professor de música Alun Renshaw da “Islington Green School”, que ficava na esquina do estúdio “Britannia Row”. Apesar da escola ter recebido a quantia de 1000 libras, não houve contrato para direitos sobre as vendas. Sob a lei britânica de copyrights de 1996, eles passaram a ter direitos sobre a radiodifusão, e depois que o agente Peter Rowan buscou pelos membros do coral através do website “Friends Reunited” e outros meios, eles reivindicaram seu pagamento. Ao contrário da publicação da imprensa, isso não envolveu o Pink Floyd. Os profissionais da indústria musical estimaram que cada estudante receberia cerca de 500 libras.

Parte III - Enredo

Pink decide terminar o muro como um resultado de sua raiva após a traição de sua esposa. Ele afirma ter visto “a escrita no muro”. Ele conclui que não precisa de mais nada, dispensando as pessoas em sua vida como simples “tijolos no muro”.

Parte III - Versão do filme

No filme, a canção é acompanhada por uma montagem de eventos que contribuem para a construção do muro.

(esta parte é mais ou menos uma cópia do http://whiplash.net/materias/curiosidades/104201-pinkfloyd.html) que faz uma análise riquíssima da música. 

A DESTRUIÇÃO DE UM HINO, O DESRESPEITO AO ROCK AND ROLL,ALÉM DE ABSURDO, SURREAL

Teve uma dupla sertaneja que teve o desplante de traduzir a música para o português que detonou um dos maiores hinos do rock, e pior que teve quem comprou a recebeu até postagem do mesmo no youtube. Me recuso a falar da dupla e da maior bizarrice que já ouvi!

Quem fez isso deveria pagar multa por plágio indecente, indecoroso, absurdo e muito mau gosto, além de contribuir para destruir a arte... me ajuda BENJAMIN... eu imploro! 

CONCLUSÃO

Bem, o que vem a seguir é uma explicação minha. Nunca tive a intenção de postar algo do gênero, quer dizer, fazer desabafos contra as atrocidades cometidas com animais nem com músicas e trabalhos que devem ser respeitados. Eu pretendi sim, fazer uma postagem homenageando uma banda, que como já escrevi, é uma religião, agradecer a um músico que soube dar a uma canção a notoriedade que alcançou e fazer um tributo ao aniversário da música que completou 36 anos. Porém, a ganância de alguns pseudo-músicos e fãs me deixaram tão irada que minha vontade era destruir o meu instrumento de trabalho: o PC. Me recuso a postar nome da dupla (eu odeio o sertanejo de asfalto, não o respeito e ele jamais terá espaço num blog meu) ou a bizarrice nojenta do vídeo e que me provocou apenas uma tremenda vergonha alheia e náuseas quando se vê um animal no abate!

Eu peço com o coração nas mãos e a mente onde deve estar, que cada macaco (isto não tem conotação racista) fique no seu galho. Quem tem competência, não traduz hinos, compõe suas próprias músicas (porcarias para mim, no caso em questão) e respeitem o que pertencem a quem de fato entende do assunto!

UMA HOMENAGEM RESPEITOSA

Há alguns anos, o Pearl Jam fez um cover desta música em alguns shows, com a competência que todos conhecem, a música e o músico foram devidamente respeitados. E quando isso foi feito, a intenção, a de homenagear "O" Pink Floyd, Roger Waters e Another Brick in the Wall.






Termino o show de bizarrices e desabafos por aqui, Porque quem criou esse hino, deve estar dormindo de boa, esperando o domingo chegar!

OMG... acho que fiz as correções que foram descobertas pelo meu filho... eu sou verborrágica e ele, meticuloso... eu deveria dizer "QUE CARA CHATO, MANO"! mas não posso, ele é um músico exemplar e como poucos!

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